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O Grupo Migratio e a GNLink, distribuidora de gás natural do Grupo Lorinvest, estão avançando após o acordo de cooperação comercial que busca viabilizar projetos de produção de biometano até 2025. Em entrevista à Agência CanalEnergia, o Diretor de Novos Negócios da Migratio, Fábio Saldanha, disse que a ideia parte de desenvolver o mercado de comercialização do gás natural, seja na forma comprimida ou liquefeita, tendo um acordo com uma empresa para desenvolver um terminal no país, o que deverá ser anunciado em setembro.

“Vamos desenvolver operações totalmente verticalizadas, desde a identificação de oportunidades para a captação de biogás nos segmentos agroindustriais ou em aterros sanitários até a sua purificação para o biometano”, resume o executivo. A busca é por negócios escaláveis, lucrativos, sustentáveis e inovadores, com o desafio de levar a infraestrutura de escoamento para o interior do país, substituindo o GLP, diesel e óleo combustível por uma molécula carbono zero.

“É uma relação de off takers que foi amadurecendo e vamos entrar com a força comercial adquirida por conta do trabalho feito no mercado livre”, complementa, citando que a empresa assessorou mais de 40 projetos de geração de energia em escala industrial no mercado livre e em geração distribuída.

Saldanha ressaltou três contratos em estágio avançado de negociação e conversas com diversos players que objetivam converter usinas de energia em plantas de biometano, com a Migratio dando suporte técnico e até financeiro em operações de co-investimento, desde a cadeia de armazenamento e liquefação na unidade produtiva, até a operação logística e regaseificação das instalações dos clientes. “A construção de novas usinas de energia estará associada às plantas de biometano, com a energia podendo ser comprada do mercado livre ou através da autoprodução local”, comenta.

Migratio busca oportunidades para captação de biogás agroindustrial ou em aterros (Gabriel Teixera)

Outros projetos

A Migratio também trabalha com outros cinco projetos em fase final de desenvolvimento: dois de geração a biogás de aterro, somando 5 MW; uma térmica de 5 MW no Tocantins, a partir da casca de arroz, onde será colocada uma planta para geração de hidrogênio, amônia verde e fertilizantes, envolvendo também o apoio de um projeto de P&D; e outros dois projetos em acordo com prefeituras locais para os processos de licenciamento.

De acordo com a companhia, a estruturação e desenvolvimento de projetos para a geração de energia e amônia verde reúnem investimentos que totalizam mais de R$ 200 milhões para os próximos três anos. No ano de 2022, o grupo registrou um faturamento de R$ 186 milhões e agora segue entusiasmado com a cadeia envolvendo os combustíveis e vetores energéticos do futuro. Já nessa quarta-feira, 23 de agosto, a companhia anunciou uma parceria para investir mais R$ 1,5 bilhão em hidrogênio renovável.

GNLink

GNLink e Migratio, de forma independente, possuem acordos com a Nimofast, que desenvolve um projeto de terminal de regaseificação no Paraná, para aquisição de gás importado a partir de 2025. A distribuidora do Grupo Lorinvest assumiu um compromisso para compra de 2 milhões de m³/dia a partir do terminal paranaense, enquanto a Migratio mais 1 milhão de m³/dia de gás natural.

Também mapeou oportunidades de 15 projetos no Brasil, que somam 4 milhões de m³/dia de capacidade em dez anos. Desse total, oito foram priorizados e o plano é fechar 2023 com três deles em decisão final de investimento tomada, sendo um de biometano.

O último contrato assinado para fornecimento de unidades portáteis de regaseificação de Gás Natural Liquefeito no Brasil foi com a Sondotécnica Energia. As empresas atuarão em parceria para implementar alternativas inovadoras de regaseificação nos projetos de interiorização em pequena escala para atendimento as concessionárias de gás natural e clientes industriais.